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Novo remédio aprovado no Brasil reduz colesterol em até 52% e previne infartos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou recentemente dois novos medicamentos para o tratamento do colesterol alto, oferecendo alternativas eficazes para pacientes que não respondem bem às estatinas ou que necessitam de terapias adicionais para controlar os níveis de LDL.

Nustendi®: Combinação oral de ácido bempedoico e ezetimiba

O Nustendi® é um comprimido que combina ácido bempedoico e ezetimiba, atuando de forma complementar para reduzir o colesterol LDL. O ácido bempedoico inibe a produção de colesterol no fígado, enquanto a ezetimiba impede sua absorção no intestino. Estudos clínicos demonstraram que essa combinação pode reduzir os níveis de LDL em até 40%, sendo especialmente útil para pacientes que não atingem as metas de colesterol com estatinas ou que apresentam intolerância a esses medicamentos

Inclisirana: Injeção semestral que inibe a PCSK9

A inclisirana é um medicamento injetável aprovado pela Anvisa, istrado duas vezes ao ano. Ela atua bloqueando a produção da proteína PCSK9, responsável por degradar os receptores que removem o LDL do sangue. Com isso, aumenta-se a capacidade do fígado de eliminar o colesterol ruim. Estudos indicam que a inclisirana pode reduzir os níveis de LDL em até 52%, oferecendo uma opção conveniente para pacientes de alto risco cardiovascular que necessitam de controle rigoroso do colesterol .

Disponibilidade e considerações clínicas

Ambos os medicamentos representam avanços significativos no tratamento da hipercolesterolemia, proporcionando alternativas para pacientes que não toleram estatinas ou que necessitam de terapias adicionais. A previsão é que o Nustendi® esteja disponível nas farmácias brasileiras no segundo semestre de 2025. A inclisirana está aprovada e deve chegar ao mercado em breve.

É importante que os pacientes consultem seus médicos para avaliar a melhor opção de tratamento, considerando fatores como eficácia, tolerabilidade e conveniência. A introdução dessas novas terapias amplia as possibilidades de controle do colesterol LDL, contribuindo para a redução do risco de eventos cardiovasculares.

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