A ponte sobre o Rio Pombas, localizada na rodovia TO-335 entre Colinas do Tocantins e Palmeirante, foi recentemente alvo de preocupações devido a danos estruturais. Após relatos de sérios danos e risco iminente de colapso, a Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (AGETO) emitiu uma nota assegurando a eficácia das técnicas de engenharia utilizadas no reparo da cabeceira da ponte, especificamente o enrocamento com pedras e a compactação de terra.
Técnicas Utilizadas:
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Enrocamento com Pedras: Consiste na colocação de pedras de tamanho médio a grande nas cabeceiras das pontes, formando uma camada resistente que dissipa a força da água e reduz o impacto da erosão. Essa técnica é eficaz porque as pedras permitem a agem da água, mas retêm o solo, evitando que a terra seja carregada pelas enxurradas.
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Compactação de Terra: Após o posicionamento das pedras, são aplicadas camadas de terra nas áreas adjacentes, que são então compactadas para aumentar sua densidade e resistência. Isso garante que a estrutura permaneça firme e estável, mesmo sob condições de chuva intensa.
Essas técnicas são amplamente utilizadas em obras de infraestrutura para proteger margens de rios e encostas contra a ação erosiva da água. A combinação de enrocamento com pedras e compactação de terra cria uma solução durável e adaptável às condições climáticas da região.
Situação Atual da Ponte:
Após a interdição inicial para reparos, a ponte sobre o Rio Pombas foi liberada para o tráfego de veículos em 11 de março de 2025, após a conclusão dos trabalhos de recuperação. Durante o período de reparo, os motoristas utilizaram rotas alternativas.
Considerações de Especialistas feitas ao DT:
Especialistas em engenharia civil, Joaquim Emmanuel apontam que, embora as técnicas de enrocamento com pedras e compactação de terra sejam eficazes para a estabilização de estruturas sujeitas à erosão, é essencial que haja monitoramento contínuo da ponte para garantir sua segurança a longo prazo. Fatores como a intensidade das chuvas e o volume de tráfego podem influenciar na durabilidade das soluções implementadas.
Portanto, é recomendável que as autoridades mantenham inspeções regulares e adotem medidas preventivas adicionais, se necessário, para assegurar a integridade da ponte e a segurança dos usuários.
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