Por Débora Máximo
Uma das coisas mais potentes que venho aprendendo na Psicologia, tanto nos estudos quanto na vida, é sobre autorresponsabilidade.
É um conceito simples, mas que dá um nó na gente ao assumir que somos responsáveis pelas nossas escolhas, atitudes e reações diante do que a vida nos apresenta. E não, isso não significa se culpar por tudo, muito menos ignorar contextos sociais, traumas ou injustiças. Mas é entender que, mesmo dentro das limitações, existe um lugar onde eu posso agir. Existe uma parte que é minha.
Por exemplo: se eu me sinto travada em algo, nos estudos, num relacionamento ou num projeto pessoal, posso cair na armadilha de apontar o dedo por sentir que não tenho apoio, ninguém me entende ou que talvez o sistema possa ser injusto. E às vezes tudo isso é verdade. Mas enquanto eu fico presa nessa narrativa, eu também fico parada.
A gente foge da responsabilidade porque ela pesa. Porque quando eu digo “isso é minha responsabilidade”, eu também digo “eu posso fazer diferente”. E fazer diferente exige energia, consciência e, muitas vezes, coragem. Mas tem algo libertador nisso, quando a gente para de terceirizar tudo, começa a enxergar possibilidades.
Autorresponsabilidade é um o essencial para autonomia emocional, para maturidade e principalmente, para construção de uma vida mais coerente com quem a gente quer ser. É desconfortável assumir esse papel no início, mas é assim que a gente cresce e cresce de verdade!
Divulgação
Débora Máximo é influencer e graduanda em Psicologia
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