O Tocantins encerrou o primeiro trimestre de 2025 com 5.900 novos empregos formais, de acordo com o Novo Caged, divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (30). No acumulado de 12 meses — entre abril de 2024 e março de 2025 —, o saldo chega a 9.900 postos com carteira assinada.
Somente em março, o estado criou 933 vagas formais, com 11.800 issões e 10.900 desligamentos. O saldo positivo foi impulsionado principalmente pelo setor de Serviços, responsável por 706 novas contratações no mês.
Setor de serviços lidera geração de empregos formais no Tocantins
Dos cinco grandes setores econômicos avaliados, quatro tiveram desempenho positivo em março. Serviços lidera o ranking, seguido por Construção Civil (153 vagas) e Indústria (119 vagas). Apenas o setor agropecuário registrou retração.
A análise por perfil mostra predominância de contratações de homens (547 vagas), com ensino médio completo (861). O grupo etário com maior participação no saldo de empregos foi o de jovens entre 18 e 24 anos, com 604 novas vagas formais.
Palmas, Araguaína e interior se destacam entre os municípios com saldo positivo
Ao todo, 67 municípios tocantinenses encerraram o mês de março com saldo positivo na geração de empregos. Palmasconcentrou o maior volume, com 332 novos postos formais. Em seguida aparecem Araguaína (164 vagas), Lagoa da Confusão (124), Pedro Afonso (80) e Porto Nacional (65).
A distribuição demonstra capilaridade regional da geração de empregos, refletindo investimentos em áreas urbanas e rurais, especialmente no setor de serviços e na agroindústria.
Brasil atinge maior estoque de empregos formais da história
No cenário nacional, o Brasil criou 654 mil empregos formais entre janeiro e março de 2025, chegando ao maior estoque de trabalhadores formalizados da série histórica: 47,857 milhões. O resultado mensal de março, com 71.500 novas vagas, teve como base 2,23 milhões de issões contra 2,16 milhões de desligamentos.
Desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023, o país acumula quase 3,8 milhões de novos empregos com carteira assinada.
Serviços, Indústria e Construção sustentam saldo positivo de empregos formais
No Brasil, quatro dos cinco grandes setores econômicos fecharam o trimestre em alta. Serviços liderou com 362,8 mil empregos, seguido por Indústria (153,8 mil), Construção (100 mil) e Agropecuária (51 mil). O único desempenho negativo foi no Comércio, com fechamento de 13,6 mil postos.
Em março, a tendência se manteve: Serviços abriram 52,4 mil vagas, Construção somou 21,9 mil, e Indústria contribuiu com 13,1 mil novos empregos formais.
Sudeste lidera, mas Centro-Oeste mostra força na geração de empregos formais
Entre os estados, São Paulo liderou a geração de empregos em março com 34,8 mil vagas, seguido por Minas Gerais (18,1 mil) e Santa Catarina (9,8 mil). No acumulado do ano, o Sudeste permanece à frente, mas o Centro-Oeste, onde está o Tocantins, se destaca com saldo regional de 6,9 mil novos empregos formais.
A região Norte, da qual o Tocantins também faz parte, somou 5,1 mil vagas no mês. Apenas o Nordeste teve desempenho negativo, com retração de 13,1 mil postos de trabalho.
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